latifúndio.
latifúndio
E hoje, enfim, o dia clareou e a noite estremeceu. Consegui dar um basta - temporário - a uma dor quase sem fim. Só lembrei de ti quando vi que posso ser feliz sem você. Sem as boas memórias que lentamente darão lugar à outras, tão boas ou melhores. É esse o meu medo: que possa existir alguém melhor e que, por loucura qualquer, eu só queira, ainda e apesar de tudo, você. Eu só queira ser feliz ao teu lado e seja, por isso, por escolha desmedida, menos feliz do que realmente mereça.
Nada disso importa. A vida segue e nos cobra: paciência, calma, perdão e doses extra-fortes de amor-próprio, amor esse que se perdeu no outro. E assim, sem saber, sigo nesses caminhos tortos, que vou fazendo meus por usucapião e me declaro dona de terras a serem desbravadas e exploradas, na tentativa infame de achar-me perdida em algum lugar. Fazer a redescoberta. Reviver, e sem medos ou luxos viver a parte que realmente me cabe.
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